A imagem do canal visível do satélite GOES-16, atualizada na manhã desta quarta-feira (8), às 9h, mostra nuvens em todas as macrorregiões do Ceará. Em áreas do Litoral de Fortaleza e do Pecém, as nuvens observadas estão associadas a chuvas isoladas e de fraca intensidade.
A previsão do tempo para o Ceará de quarta a sexta-feira (8 a 10/1) segue apontando condições favoráveis a chuva em todas as macrorregiões do estado. De forma geral, nesta quarta (08/01), as chuvas devem se concentrar no noroeste e no sul (Litoral Norte, Ibiapaba, Sertão Central e Inhamuns e Cariri) entre a tarde e a noite.
Na quinta (9), espera-se um aumento da área com chuva no centro-norte do estado, principalmente em áreas do norte da Jaguaribana (mais próximas do litoral), Litoral de Fortaleza, Litoral Norte e Ibiapaba, durante a madrugada, manhã e tarde.
Já na sexta (10), devemos observar uma redução das chuvas em termos de acumulados diários e as chuvas se concentrando sobre o oeste do CE (Ibiapaba e Sertão Central e Inhamuns). O motivo das chuvas está associado a efeitos locais, tais como, relevo, temperatura, transporte de umidade e efeito de brisa (terrestre e marítima) e também a presença de áreas de instabilidade atmosférica, oriundas da aproximação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
As temperaturas máximas no período da tarde podem atingir cerca de 38°C em alguns municípios do Cariri e da Jaguaribana. Nas demais regiões, as máximas variam entre 32°C e 37°C, enquanto as mínimas devem ter valores iguais ou maiores que 20°C em áreas serranas.
Quanto aos ventos, a direção predominante será do quadrante leste, com variação entre sudeste e nordeste. As velocidades máximas devem oscilar entre 30 km/h e 50 km/h, especialmente na faixa litorânea e em áreas de serra.
Por fim, destaca-se que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico responsável pelas chuvas no Ceará entre fevereiro e maio, está atualmente posicionada em torno de 3°N.
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT): Trata-se de uma faixa semi-permanente de nebulosidade, próxima à linha do Equador, formada pela convergência dos ventos alísios dos hemisférios Norte e Sul. Essa interação provoca o levantamento de ar quente e úmido na região equatorial, favorecendo a formação de nuvens do tipo cumulonimbus.