Após quase um mês do fim da quadra chuvosa deste ano, o Ceará ainda registra reservatórios com capacidade máxima, totalizando um acumulado de 50,1% da capacidade total do estado. A Bacia da Região Metropolitana de Fortaleza é a que mais se destaca, apresentando nove açudes em vertimento, como o Pacajus, que completou 100 dias de sangria na última sexta-feira (30).
Segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), no mesmo período de 2022, o Ceará registrava 39.3% de sua capacidade, 10,8% a menos que em 2023. Apesar do quadro positivo neste ano, o secretário dos Recursos Hídricos, Robério Monteiro, adianta a importância da economia de água:
“Apesar de bons aportes acumulados em algumas regiões neste ano no nosso estado, é importante ressaltar que temos um cenário de El Niño previsto para 2024, que nos lembra que devemos gerir toda essa água de forma consciente e responsável”, destaca Robério.
Na Bacia do Banabuiú, que recebeu o aporte mais significativo de 2023, o acumulado atual é de 41%, estando os açudes Fogareiro, Patu e São José II com capacidade máxima. Já as Bacias do Acaraú e do Curu registram dois açudes em vertimento cada, enquanto as Bacias do Litoral, Médio Jaguaribe, Salgado e Alto Jaguaribe apresentam um açude em vertimento cada.